A liderança no ranking é de Hong Kong e Cingapura, que praticamente não aplicam tarifas de importação. A Suíça vem na terceira colocação, seguida por Turquia e Papua Nova Guiné. Os americanos estão apenas na 11ª colocação, enquanto a União Européia ocupa o 21º lugar no ranking.
Em termos de política comercial, o Banco Mundial destaca que "o regime tarifário brasileiro é mais protecionista que a média da América Latina ou dos países de renda média no mundo". Segundo avaliação, a tarifa mais alta é de 35%, considerada baixa. Mas no que se refere à média da tarifa aplicada, a taxa chega a 12,2%, acima da média regional.
Outro problema são as barreiras não-tarifárias, que afetam 46,1% das linhas tarifárias. Na América Latina, essas medidas afetam apenas 35% dos produtos. Segundo o Banco Mundial, portanto, ao avaliar toda a política comercial brasileira, a constatação é de que setores ainda contam com a proteção criada pelo Estado. O Banco Mundial admite, porém, que o Brasil vem liberalizando seu setor de serviços, como telecomunicações, serviços financeiros e portos e aeroportos.