O município de Dourados responde por 1/3 dos casos no Estado, com 80 focos, seguido de Maracaju com 38; Ponta Porã, 37; Antônio João, 20; Aral Moreira, 18; e Itaporã com 11. O agrônomo Sérgio Luiz Miranda, de Dourados, disse ao Correio do Estado que diante do clima chuvoso e temperaturas amenas no sul do Estado, "é preciso pulverizar as lavouras ao menor sinal da doença. O produtor vai gastar de R$ 28 a R$ 30 por hectare, menos do que vale uma saca de soja hoje".
As lavouras estão em fase final de floração e início da formação da vagem. "A ferrugem vai atacar até uns 15 a 20 dias de começar a colheita. Por isso é preciso toda atenção e aplicar o fungicida", recomendou o técnico. Quem plantou a soja mais cedo começará a colher no final de fevereiro, mas o pico dos trabalhos será mesmo em março.
Segundo Miranda, diante das condições climáticas é difícil encontrar áreas de soja sem a ocorrência da doença na região de Dourados, é maior ou menor nível de infestação, "mas a pulverização é essencial porque as perdas podem ser grandes na produtividade".