Enquanto o plantio de grãos sobre as áreas de preservação ambiental vem avançando e as estimativas de produtividade chegam a números recordes, ao que tudo indica a potência econômica deverá encerrar o ano com estoques perigosos.
Em terras brasileiras, especialmente no sul do País, ainda que os produtores e suas associações travem uma severa briga governamental para a renegociação de suas dívidas, o panorama não é negativo. A agricultura da região central vive um momento importante em função da melhoria dos preços dos produtos agrícolas e, da consolidação de adventos na área tecnológica. De acordo com a Emater, o milho é uma opção. Na região colonial, nos municípios de Nova Palma, Sobradinho e Candelária, a opção é vantajosa, em função da produtividade e preços mais compensadores do que na safra anterior.
Os americanos, por sua vez, terminam a safra com estoques finais de milho suficientes para apenas duas semanas de consumo. Já acerca da soja, que na nossa região continuará inserida em várias atividades agrícolas, tendo relevância na renda e melhoramento na fertilidade dos solos, o produto, que também ganhou a preferência dos norte-americanos, serão para apenas 34 dias.
O cenário dramático dos Estados Unidos, principalmente no que tange ao milho, coloca o Brasil e a Argentina numa condição de oportunidade estratégica. Zafalon destacou que para equacionar esse cenário, a entidade norte-americana prevê corte de 7,6 milhões de toneladas nas exportações. Segundo o jornalista, aí entram em cena o Brasil e a Argentina, que deverão cobrir o significativo buraco.
O Grupo Santa Zélia, com a sede operacional em Itaó, distrito de Itaqui, no Rio Grande do Sul, torce para que o momento desencadeie uma oportunidade ao produtor brasileiro, visto que, até então, pelo menos internamente, o maior produtor em potencial de alimentos, o Brasil, ainda não ganhou o seu devido reconhecimento. As informações são da assessoria de imprensa do Grupo Santa Zélia.