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Comitê de erradicação da Aftosa cobra esforços de Bolívia, Equador e Venezuela

No final do encontro, que durou todo o dia, foi decidida a criação de um grupo de trabalho que visitará os três países, para conhecer a situação em que se encontram.

Redação (10/06/2008)- “O hemisfério sul avançou como um todo na erradicação da febre aftosa, mas, a um ano e meio do término do prazo do Plano Hemisférico para a Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), alguns países ainda estão iniciando este processo”. A avaliação é do diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e presidente da 11ª Reunião do Comitê Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (COHEFA), Jamil Gomes de Souza. O encontro foi realizado nesta segunda-feira (9), no Rio de Janeiro.

Os países em questão são Bolívia, Venezuela e Equador, onde as ações contra a aftosa, acordadas para o quadriênio 2005-2009, ainda estão em fase preliminar. Ao final do encontro, que durou todo o dia, foi decidida a criação de um grupo de trabalho que visitará os três países, para conhecer a situação em que se encontram. Com as autoridades governamentais, o grupo definirá metas e data para que essas ações de erradicação sejam cumpridas. Além disso, será realizada uma reunião extraordinária do comitê sobre o assunto.

Essas conclusões serão apresentadas, na quarta-feira (11), a ministros de Agricultura e Saúde de 35 países do continente americano, durante a 15ª Reunião Interamericana em Nível Ministerial sobre Agricultura e Saúde (RIMSA 15.

Situação – Dados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) mostram que 74,4% da América do Sul está livre de aftosa com vacinação; 3,1% apresenta o status de livre sem vacinação; enquanto que 18,6% é considerado não livre da doença, ou seja, têm o status de risco desconhecido ou médio risco; e 3,9% está com o status suspenso.

Conseguiram status de livre de aftosa com vacinação, a partir de 2005, Peru, Colômbia, alguns estados do Brasil e duas áreas da Bolívia. Vale destacar que o estado de Santa Catarina foi reconhecido pela OIE como livre sem vacinação há pouco mais de um ano.