Redação (27/02/2008)- A preocupação da ABCS frente ao avanço da circovirose no Brasil levou o presidente da entidade, Rubens Valentini, a enviar no dia 28 de janeiro de 2008 uma carta ao Coordenador Geral da Secretaria Executiva da CTNBio, Dr. Jairon Alcir do Nascimento, solicitando ao mesmo que concedesse regime de urgência na análise dos processos de liberação comercial das vacinas Suvaxyn PCV-2, da Fort Dodge, e Ingelvac Circoflex, da Boehringer Ingelheim.
Em reunião realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro último, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio analisou e aprovou,no âmbito das Subcomissões Setoriais Humana e Animal, o pedido de liberação comercial das vacinas contra circovirose das empresas Fort Dodge e Boehringer Ingelheim. Falta agora a aprovação nas Subcomissões Vegetal e Ambiental, o que deve ocorrer na próxima reunião.
A razão da necessidade dos processos passarem pela CTNBio deve-se ao fato de que a produção de tais vacinas é realizada com o emprego de técnicas de engenharia genética que se assemelham a Organismos Geneticamente Modificados – OGM.
Segue abaixo extrato da carta enviada à CTNBio:
“A ação de registro de produtos pelo MAPA está no aguardo da manifestação da CTNBio, razão pela qual apelamos a V.Sa. para que, dentro dos procedimentos da Comissão, conceda regime de urgência à análise e apreciação dos processos relativos ao registro de vacinas contra o vírus PCV-2 – de interesse das empresas Bohering-Ingelheim e Fort-Dodge – que se encontram nessa Comissão”