A segunda etapa da vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa começa, neste sábado (15/08), no arquipélago de Marajó, do Pará. Até o dia 30 de setembro, mais de 500 mil animais das 2.200 propriedades cadastradas na região precisam ser imunizados contra a doença.
A vacinação no arquipélago inicia mais de dois meses antes e termina 15 dias depois do período previsto no calendário de vacinação para o Pará. “Essa diferença acontece por causa das condições climáticas e da maior dificuldade de acesso às ilhas”, explica a chefe do Serviço de Defesa Sanitária Agropecuária (Sedesa) da Superintendência Federal de Agricultura no Pará, Wilda Pacheco.
O rebanho de bubalinos nos 15 municípios de Marajó é maior do que o de bovinos, chegando a 270 mil, é o maior do País.
O prazo para entrega da comprovação da vacinação nas unidades veterinárias locais vai até 15 de outubro. Os infratores serão procurados pelo serviço oficial e estarão sujeitos às penalidades previstas no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Risco – As ilhas de Marajó ficam em uma área do Pará classificada como de alto risco para a febre aftosa, assim como a região do Baixo Amazonas. O centro-sul do estado é reconhecido internacionalmente como livre de aftosa com vacinação e a região nordeste está entre as áreas de médio risco de aftosa para os rebanhos de bovinos e bubalinos.