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Contra queda de preços, avicultor enxuga oferta

O objetivo, segundo o documento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), é reduzir o alojamento e a produção de frango no país.

Redação (26/03/2008)- Preocupados com a queda dos preços do frango no mercado, os produtores independentes de pintos de corte afirmam, em manifesto, que "vêm acelerando e antecipando o descarte de matrizes, reduzindo o volume de ovos em incubação e, se necessário, retirando das máquinas e inutilizando ovos já em incubação". O objetivo, segundo o documento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), é reduzir o alojamento e a produção de frango no país. O alojamento de pintos no país em fevereiro ficou em 427,892 milhões de cabeças, 9,48% a mais que em igual mês de 2007. O número segue elevado após um mês de forte produção: em janeiro o alojamento alcançou 460,7 milhões de cabeças, pouco abaixo dos 463,4 milhões de outubro de 2007, quando foi recorde. No manifesto, a Apinco observa, porém, que os produtores independentes respondem por menos de 20% da produção nacional do segmento. Por isso, a Apinco defende a "participação geral", isto é, que todas as integrações adotem tais medidas a fim de reduzir a oferta no mercado. Segundo a associação, "várias delas [integrações] optaram por manter inalteradas suas incubações e, em vez de alojarem toda a produção, colocam os pintos excedentes no mercado a preços favorecidos". Com isso, alerta, a "oferta final de carne de frango continuará nos mesmos níveis – ou seja, excessiva". Desde o início deste ano, o quilo do frango vivo já caiu 27%, de R$ 1,65 para R$ 1,20 o quilo na granja em São Paulo, segundo a Jox Assessoria Agropecuária.