Redação (02/05/2008) – O Sistema Agropecuário de Produção Integrada (Sapi) e suas perspectivas de ampliação serão debatidos durante o Encontro Técnico Nacional de Coordenadores dos Projetos de Produção Integrada, nos dias 6 e 7 de maio, a partir das 9 horas, em Brasília. Objetivo é abordar a situação do programa e os mecanismos que contribuem para a garantia da produção, oferta, valorização e reconhecimento dos produtos agropecuários.
Ao comparar o processo de produção integrada com o convencional, são identificados benefícios como a racionalização de até 100% no uso de inseticidas e fungicidas na produção de arroz e de herbicidas em produtos como batata, uva, banana e melão. Além disso, é possível verificar redução de até 50% na utilização de fertilizantes, o aumento da produtividade e a redução no consumo de água, energia e dos custos de produção.
De acordo com o coordenador-geral do Sapi, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Luiz Carlos Bhering Nasser, esse sistema assegura a qualidade e a produtividade das culturas, ao respeitar os princípios de sustentabilidade socioambiental. “Utilizamos de forma adequada os recursos naturais, por meio da substituição dos insumos poluentes e o monitoramento de todos os processos, o que contribui para a rastreabilidade de da cadeia produtiva e alimentos seguros”, explicou.
O primeiro projeto de PI foi o da cadeia produtiva da maçã. Na ocasião, os produtores procuraram o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que, em conjunto com a Embrapa, implantou o programa no Brasil. Hoje, o ministério desenvolve 48 projetos de produção integrada em 18 estados. Entre os produtos contemplados no programa destacam-se: frutas, grãos, arroz, café, soja, leite, mandioca, feijão, tomate e batata.
O encontro será realizado no auditório da sobreloja do Mapa. Participam do evento, representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), técnicos do Mapa, Universidades e Institutos Estaduais de Pesquisa e Extensão.