Redação (14/01/2008)- A abertura de novos mercados compradores, taxa de câmbio, custo de produção e intensificação de campanhas para aumento de consumo interno estarão na pauta da suinocultura brasileira em 2008. O ano de 2007 terminou sinalizando boas perspectivas, principalmente em relação às exportações, já que a Rússia, o maior comprador brasileiro, suspendeu o embargo às carnes de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Apesar desse cenário positivo, agentes devem estar atentos às movimentações do mercado externo, principalmente em relação à taxa de câmbio, que durante 2007 caiu e limitou os ganhos exportadores brasileiros. Contratos fechados em moedas diferentes do dólar como, por exemplo, o euro, podem proporcionar mais divisas.
Quanto ao mercado interno, a grande preocupação dos suinocultores para 2008 está relacionada aos altos preços dos insumos (milho e farelo de soja). Para que produtores não abandonem a atividade e/ou desloquem recursos de sanidade para cobrir custos com a alimentação, pode ser necessário um aporte maior do governo, em termos de políticas setoriais e de crédito ao produtor. Como alternativa para se proteger do encarecimento do milho, produtores podem analisar o uso do mercado futuro, vindo inclusive a formar grupo de interessados para dissolver os custos de operação.
Comparação- Na relação comparativa dos preços médios apurados em 2006 com 2007, verificamos que o Produtor Integrado recebeu pelo kg do suíno 7,50% a mais. Já a remuneração do Suíno Gaúcho apresentou elevação de 5,98%. No milho verificou-se aumento de 34,28% . No farelo de soja, a alta apurada foi de 12,17%. Observamos que no preço do suíno integrado não está computado o valor da bonificação por tipificação de carcaça.
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