Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Desempenho positivo

Coopercentral Aurora atinge R$ 1,7 bi de faturamento e amplia produção.

Redação (30/01/06) – A Cooperativa Central Oeste Catarinense Coopercentral/Aurora Alimentos encerrou o ano de 2005  com receita operacional bruta da ordem de R$ 1 bilhão 753,8 milhões de reais, 16,79% superior a 2004. O mercado doméstico respondeu por 75,38% das vendas e, o mercado externo, por 24,62%. As sobras do exercício ficaram em R$ 20,5 milhões de reais.

Os resultados foram apresentados pelo presidente José Zeferino Pedrozo, pelo vice-presidente Mário Lanznaster e pelo diretor Luiz Hilton Temp.

As vendas internas cresceram 16,03% e totalizaram R$ 1 bilhão 322,1 milhões de reais, resultado da seguinte composição: carnes suínas R$ 880,1 milhões, carnes de aves R$ 281,3 milhões, rações suínas R$ 30,6 milhões, reprodutores R$ 19,6 milhões, sucos e óleos essenciais R$ 4,2 milhões, rações de aves R$ 7,4 milhões, pintos, ovos e matrizes R$ 434 mil, carnes bovinas R$ 17,7 milhões, lácteos R$ 56,2 milhões, massas R$ 3,8 milhões e outras vendas R$ 20,1 milhões.

A crescente competitividade mundial e a situação cambial desfavorável não impediram o crescimento das exportações e as vendas no mercado externo foram ampliadas em 19,16%, atingindo R$ 431,7 milhões de reais. Além de carnes suínas, carnes de aves e sucos, a Aurora exportou, pela primeira vez, produtos lácteos.

As vendas externas tiveram a seguinte composição: carnes suínas R$ 241,3 milhões, carnes de aves R$ 175,6 milhões, sucos e óleos essenciais R$ 8,3 milhões e lácteos R$ 6,4 milhões.

Na área de suínos, o abate total do ano registrou crescimento de 2,01% e chegou a 2 milhões 296 mil cabeças. A oferta de carnes in natura foi ampliada em 3,57% (de 207,3 mil toneladas para 214,7 mil toneladas) e, a linha de industrializados teve incremento de 7,34% (de 181,8 mil  toneladas para  195,2 mil toneladas).

No segmento de aves, o abate foi expandido em 6,61% e totalizou 91,6 milhões de frangos. Para otimizar resultados, a produção de frango inteiro foi reduzida em 60% e a produção de cortes foi ampliada em 82%. A linha de produtos industrializados cresceu 32,8% (de 17,4 mil toneladas para 23,2 mil toneladas), privilegiando-se os pré-prontos cujo consumo cresce exponencialmente a cada ano. A produção da carne in natura subiu 12,5% (de 145,2 mil toneladas para 163,3 mil toneladas).

A Aurora também processou, no ano, 36,3 mil toneladas de laranja e 95,2 milhões de litros de leite.

Destaques


O presidente Pedrozo destacou que, apesar dos transtornos macroeconômicos, o ano que passou se constituiu em período fecundo de iniciativas, marcado pela ampliação da produção, lançamento de novos produtos, aumento do quadro geral de colaboradores, adoção de novas tecnologias.

Dentro da filosofia de ampliar a oferta da linha fast food, a Aurora colocou no mercado 25 novos produtos em 2005. Entre eles: os novos sucos de goiaba, laranja, maracujá, uva, pêssego, manga e maçã; as pizzas mussarela, calabresa, frango com requeijão, quatro queijos, presunto com champignon e toscana; a linha churrasco fácil com cinco opções de carnes selecionadas, temperadas e congeladas; a linha Boas Festas Aurora (kits especiais de fim de ano), o lanche de frango e a linha Red Sauce formada por seis cortes de frango temperados e congelados entre outros.

Com pouco mais de um ano no segmento de lácteos, no qual ingressou com 15 produtos, a Aurora passou a produzir leite em pó e leite condensado. Novos produtos também foram lançados no setor de nutrição animal com a linha Maxi Aurora de suplementos.

Para robustecer ainda mais a base produtiva, a Aurora realizou investimentos e parcerias estratégicas. Ampliou a unidade de Quilombo para expandir a produção de cortes e o mix de produtos para os mercados interno e externo. Manteve o arrendamento da planta da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, cuja falência foi decretada pela Justiça,  e manifestou o desejo de, oportunamente, promover sua aquisição.

Um dos mais importantes fatos institucionais e econômicos do ano foi inspirado pelo princípio universal da intercooperação: a Coopercentral Aurora e a Cooperativa Tritícola Erechim (Cotrel), com sede no município sul-rio-grandense de Erechim, celebraram contrato de prestação de serviços através do qual a sociedade gaúcha passou a industrializar alimentos cárneos para a Central. Agora, a  Cotrel abate e industrializa aves e suínos em nome da Aurora. Inclui-se nessa prestação de serviços a fabricação de rações e a incubação de ovos.

O acordo transferiu à Aurora o controle da produção e, também, o domínio das reconhecidas marcas Nobre, Nobreza e Da Fazenda de propriedade da Cotrel, notabilizada em industrializados e em carnes de suínos, aves e bovinos.

No plano interno, cerca de 900 novos colaboradores foram incorporados ao quadro funcional que, agora, ultrapassa 9.200 pessoas. Importantes iniciativas mantiveram a Aurora na vanguarda técnico-científica da agroindústria. A Coopercentral adquiriu os dois mais avançados programas de melhoramento genético  na área de suínos da Agroceres Pic e da DB DanBred para renovação de todo o aporte genético utilizado pelo conglomerado agroindustrial. A prioridade conferida ao desenvolvimento genético é atestada pelo  aumento de 67% na comercialização de sêmen aos produtores integrados, que atingiu 274,5 mil doses em 2005.

Perfil

A Coopercentral Aurora encerrou seu 36o. ano de fundação como a terceira maior cooperativa do país, a 156a. empresa brasileira, a terceira em abate de suínos e a sétima em abate de aves. A Cooperativa Central Oeste Catarinense possui 38 unidades produtoras e sete unidades comerciais, mantém um mix de 690 produtos de seis marcas Aurora, Nobre, Peperi, Dellis, Aurolat e Coopercentral gera 9.200 empregos diretos e 46.000 empregos indiretos. Seu patrimônio é propriedade de 17 cooperativas singulares do ramo agropecuário, localizadas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.