Redação (19/01/06) – As primeiras análises dos quatro índices macroeconômicos para o agronegócio brasileiro, lançados hoje pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), estimam que uma desvalorização de 10% da taxa de câmbio efetiva do agronegócio pode afetar positivamente, depois de 7 meses, as exportações brasileiras do setor na ordem de 4,5%.
Os novos indicadores do Cepea são: Índice de Preços de Exportação do Agronegócio (IPE-Agro/Cepea), Índice da Taxa Efetiva de Câmbio do Agronegócio Brasileiro (IC-Agro/Cepea), Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio (IAT-Agro/Cepea) e Índice de Volume de Exportação do Agronegócio (IVE-Agro/Cepea).
Em relação ao índice de preços de exportação, o Cepea estima outro efeito positivo, porém mais rápido e de magnitude maior. De 1 a 3 meses, dado um aumento de 10% no índice de preços de exportação, espera-se que as exportações do agronegócio aumentem em torno de 5,6%.
O índice de atratividade das exportações, que é uma combinação de preços e taxa de câmbio, afeta as exportações com uma defasagem de 3 meses.
As estimativas iniciais do Cepea apontam que, para um aumento de 10% no índice de atratividade, as exportações do agronegócio devem aumentar em 2,5% em um prazo de 3 meses.