Redação (17/03/2008)- Uma missão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estará na Inglaterra, em maio, para tratar da extensão do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex Europa), no Parque de Ciências de Norwich. A medida foi definida durante reunião do diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, e o conselheiro-chefe para assuntos científicos do Reino Unido, John Beddignton, em Brasília.
A missão da Embrapa em Norwich, a exemplo do que ocorre em Montpellier (França) e Wageningen (Holanda), será realizar pesquisas estratégicas, articular programas de cooperação com grupos britânicos, além de monitorar os estudos em áreas consideradas por cientistas britânicos e brasileiros como grandes desafios, entre elas as mudanças climáticas, segurança alimentar e bioenergia.
Há pelo menos um ano, a diretoria executiva da Embrapa analisa a possibilidade de o Labex Europa ter uma extensão na Inglaterra. A discussão começou em março de 2007, quando Silvio Crestana e o chefe da divisão de fitopatógenos do Rothamsted Research, John Lucas, assinaram memorando de entendimento para a execução de projetos conjuntos no desenvolvimento sustentável e intercâmbio de pesquisadores.
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De acordo com conselheiro-chefe britânico, o Brasil é um país único, pois tem terra para produzir alimentos e conhecimento em pesquisa agropecuária. “Não podemos criar novas terras, mas acho muito interessante aumentar a colaboração entre instituições de pesquisa britânicas e brasileiras”, afirmou.
Para o diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, “a cooperação técnico científica também se caracteriza pelo investimento em uma agenda de inovação e desenvolvimento, especialmente com organizações que primam por isso, o que tradicionalmente pode ser constatado no Reino Unido”.
