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Embrapa visita Venezuela para consolidar parceria no agronegócio

Segundo a entidade, estabelecer melhor esta parceria de transferência de tecnologia com países vizinhos será muito importante para o Brasil.

Redação (23/06/2008)- Conhecer a dinâmica de produção da Venezuela e propor o dimensionamento de sistemas de avicultura para a agricultura familiar são os objetivos de pesquisadores e técnicos da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que embarcam no dia 22 de junho para aquele país.“Vamos estudar a implantação de projetos de avicultura para atender demanda de pequenos agricultores. A princípio, são cinco projetos, com abate de até mil aves/hora. Um sistema pequeno, para mercado localizado e que integrará as Unidades de Produção Socialista do país”, explicou o pesquisador Gilberto Schmidt.

O convite para a participação da Embrapa na implantação do projeto de avicultura para agricultura familiar na Venezuela surgiu logo após uma visita de técnicos do Instituto Nacional de Investigação Agrícola (Inia)
à Unidade. Eles conheceram propriedades e assentamentos onde a Embrapa desenvolve os projetos e gostaram do trabalho, vislumbrando a oportunidade de levar a experiência para o seu país.
A viagem dos pesquisadores e técnicos para a Venezuela representa uma primeira discussão de transferência. “O nosso objetivo é o de analisar o sistema de produção familiar do país e identificar como podemos ajudá-los na adaptação do que temos aqui”, explicou o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Élsio Figueiredo.
A negociação da parceria entre a Venezuela e a Embrapa está sendo feito por meio do escritório que a Empresa instalou em Caracas neste ano, a Embrapa Venezuela. “Estabelecer melhor esta parceria de transferência de tecnologia com países vizinhos será muito importante para o Brasil. E, para a Embrapa, um novo momento”, comentou Élsio. “O mundo se abriu e as empresas de tecnologia estão procurando espaço. O governo acredita na Embrapa e decidiu que podemos abrir as portas do mercado internacional para outras empresas brasileiras. Temos que levar nossa experiência de pesquisa e produção para adaptação em outros lugares”, finalizou o chefe-geral.