Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Exportação agrícola americana crescerá 3,2%

As exportações de produtos agrícolas vão aumentar por recordes de exportação de carne suína.

Redação SI (17/02/06) – As exportações de produtos agrícolas dos Estados Unidos vão aumentar 3,2% no atual exercício fiscal, lideradas pelos embarques recordes de carne suína e pela demanda de algodão da China, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As importações de produtos agrícolas vão aumentar expressivos 10%.

As exportações agrícolas no exercício encerrado em 31 de agosto vão subir para US$ 64,5 bilhões, disse o principal economista do USDA, Keith Collins, em um fórum agrícola anual promovido pelo departamento em Arlington, no estado da Virgínia. As projeções permanecem inalteradas em relação a novembro.

Projeta-se que as importações agrícolas americanas cheguem ao montante recorde de US$ 63,5 bilhões, disse Collins. Isso representa uma alta de US$ 2 bilhões em comparação com a estimativa de novembro e são superiores aos US$ 57,7 bilhões do exercício fiscal de 2005.

O superávit da balança comercial agrícola dos Estados Unidos vai cair para US$ 1 bilhão no exercício fiscal de 2006 em relação aos US$ 4,7 bilhões do ano passado. Os EUA não têm déficit comercial agrícola desde 1959.

As exportações de produtos agrícolas dos Estados Unidos foram afetadas pela lenta recuperação dos embarques de carne bovina para o exterior depois que uma série de países proibiu a importação dessa carne quando foi detectada a doença da vaca louca em 2003. Collins disse que as exportações de carne bovina em 2006 vão ser apenas cerca de 40% dos embarques de US$ 3,8 bilhões de 2003.

Os estoques abundantes de grãos vão sustentar as exportações de milho e carne, apesar da grande concorrência. As exportações de soja vão cair US$ 1,4 bilhão, “o que reflete grande concorrência da América do Sul”.

O aumento significativo das importações é impulsionado por maior demanda de frutas frescas e de vegetais, de açúcar, cacau, café, cerveja e de vinho. A União Européia, Canadá, México, Austrália e Brasil continuam a ser os maiores fornecedores.