Entre janeiro e junho de 2023, as exportações brasileiras de carne suína alcançaram 589,8 mil toneladas, um aumento de 15,6% em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram exportadas 510,2 mil toneladas, de acordo com a ABPA. A receita das exportações no primeiro semestre foi de US$ 1,413 bilhão, um crescimento de 26,7% em relação aos US$ 1,115 bilhão registrados no ano anterior.
No mês de junho, as vendas de carne suína totalizaram 108,6 mil toneladas, um aumento de 16,1% em comparação com junho de 2022. A receita gerada pelas exportações em junho foi de US$ 264,3 milhões, um aumento de 20,7% em relação ao ano anterior.
A China continua sendo o maior importador da carne suína brasileira, com 214,4 mil toneladas importadas no primeiro semestre de 2023, um aumento de 17,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados importantes incluem Hong Kong, Filipinas e Chile. Santa Catarina é o maior estado exportador de carne suína, seguido por Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
O diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, destaca o aumento significativo das exportações de carne suína como uma alternativa em um cenário desafiador para a suinocultura. Ele menciona o crescimento da participação do Brasil em mercados relevantes, como China, Chile e Japão, em meio à diminuição das exportações de outros grandes exportadores, como a União Europeia e o Canadá.