Redação AI (21/02/06)- Denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra a Avestruz Master deve ser feita amanhã. O procurador da República em Goiás, Daniel de Resende, se baseia no inquérito elaborado pela Polícia Federal (PF) e que indiciou a família Maciel por crime contra o sistema financeiro, economia popular e estelionato. Serve também de base probatória da instauração penal uma nota técnica de 35 páginas elaborada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal a pedido do MPF. O Senado concluiu que a empresa tinha como principal vocação a captação de dinheiro e não a criação de avestruzes.
Até a próxima segunda-feira, o Ministério Público de Pernambuco deve dar parecer sobre pedido de prisão de seis sócios da Avestruz Master que atuavam no Estado. O sócio-majoritário do grupo, Jerson Maciel da Silva; a técnica Elizabeth Helena Maciel; os sócios-minoritários Jerson Maciel da Silva Júnior e François Van Sebroeck; o superintendente Émerson Ramos e o representante da emrpesa em Pernambuco, Elias Cavalcanti Rocha Júnior. Eles foram indiciados por estelionato, formação de quadrilha, propaganda enganosa, crime contra a economia popular e contra as relações de consumo. A PF em Goiás prossegue com as investigações para checar se a Avestruz Master cometeu crimes de sonegação e lavagem de dinheiro. As irregularidades que constam no inquérito foram apuradas a partir de análise contábil da empresa e do cruzamento com informações nos computadores e no sistema de venda.