Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Governo pretende ampliar cobertura do seguro rural

Entre as ações realizadas pelo ministério da Agricultura para reforçar este mercado no Brasil, estão a reabertura do mercado de resseguros e a criação do Fundo de Catástrofe, que está tramitando no Congresso.

Redação (24/06/2008)- Ampliar a cobertura do seguro rural é prioridade para o governo brasileiro em 2008, disse nesta terça-feira (24-06) o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães. "O seguro rural é nossa prioridade, mas isso não significa apenas colocar recursos para pagar subvenção do prêmio, tem que dar condições para a expansão do seguro", afirmou o secretário.

Na palestra Perspectivas para o Agribusiness em 2008 e 2009, realizada pela BM&F/Bovespa, Guimarães afirmou que o governo disponibilizará R$ 160 milhões para pagamento das subvenções ao seguro rural. "E esperamos usar o máximo de volume possível", afirmou.

Segundo ele, este é um instrumento cada vez mais utilizado pelos produtores: em 2004, o volume de recursos disponíveis para o seguro rural era de R$ 10 milhões, mas foram usados apenas R$ 2,3 milhões. Em 2006, o governo liberou R$ 61 milhões e somente R$ 31 foram usados. No passado, o volume disponível para seguros ficou em R$ 100 milhões, sendo que os produtores utilizaram R$ 61 milhões.

Entre as ações realizadas pelo ministério da Agricultura para reforçar este mercado no Brasil, Guimarães citou a reabertura do mercado de resseguros e a criação do Fundo de Catástrofe, que está tramitando no Congresso. "O risco agrícola é muito grande e as seguradoras precisam de respaldo. A lei está no Congresso e poderá ser aprovada no segundo semestre", calcula.

Plano Safra

Sobre o Plano de Safra, previsto para ser divulgado em 2 de julho, ele afirmou que objetivo maior é estimular a expansão da produção. "Temos que aproveitar esta oportunidade, diante da chamada ”crise dos alimentos” por meio do incentivo à recuperação das áreas degradadas".

Uma das novidades do novo plano é a autorização do penhor de produtos florestais para serem usados como garantia para o financiamentos realizados na safra. Além disso, o governo deverá subvencionar opções de venda e compra, semelhante ao que já se faz com o seguro rural, como forma de incentivar o uso deste mecanismo.