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Mapa vai a China negociar exportação de carnes

Para a carne suína, o que se pretende é a abertura do mercado chinês às exportações brasileiras, e enquanto no caso da carne de frango, a intenção é desbloquear as exportações de 22 estabelecimentos de abate avícola já aprovados por aquele país.

Redação (13/03/2008)- A abertura do mercado chinês para a exportação de gelatina e carnes de frango e suína in natura será discutida pela delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que segue para a China nesta quinta-feira (13).  O grupo estava no Japão, onde acompanhou a divulgação de produtos brasileiros na maior feira de alimentos e bebidas da Ásia, a Foodex 2008.

 As negociações para destravar a pauta sanitária de produtos de interesse do Brasil na China serão conduzidas pelo secretário de Relações Internacionais, Célio Porto, e pelo diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Nelmon Costa. Para isso, o grupo se reunirá com representantes da Administração Geral de Supervisão de Qualidade Inspeção e Quarentena (AQSIQ), em Pequim.

Para a carne suína, o que se pretende é a abertura do mercado chinês às exportações brasileiras, e enquanto no caso da carne de frango, a intenção é desbloquear as exportações de 22 estabelecimentos de abate avícola já aprovados por aquele país.

Para o secretário Célio Porto, a expectativa de negociação com a China é grande. “Os chineses são os maiores consumidores mundiais de carne suína e a abertura das importações para a carne brasileira representa um grande impulso para a atividade no Brasil", enfatizou. A missão do Mapa conta com o apoio informal dos presidentes da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro Camargo Neto, e da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), Christian Lobhauer.

Com o objetivo de organizar futuras missões comerciais brasileiras, o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio, Eduardo Sampaio Marques, visitará também as cidades de Guangdong, Guangzhou, Shenzhen e Shangai. Ele fará contatos com câmaras de comércio, associações de importadores, traders (profissionais de comércio exterior e negócios), distribuidores, atacadistas, varejistas e empresas com interesse em importar produtos do agronegócio brasileiro. Hong Kong também entrará no roteiro da viagem.

Relação promissora – Em 2007, as exportações do agronegócio brasileiro para a China totalizaram US$ 4,67 bilhões, 23,5% a mais que o ano anterior. A soja em grão é líder entre as demandas chinesas para o Brasil, com 60% do total exportado em 2007 ou US$2,83 bilhões. A celulose, o óleo de soja em bruto, o fumo não manufaturado, o couro bovino wet blue e acabado e a madeira serrada também estão entre os principais itens vendidos ao país asiático.