Redação (13/06/2008)- O International Poultry Council (IPC), cujos países-membros representam 85% da produção mundial e 100% da exportação de carne de frango – e que tem a Segunda Vice-Presidência ocupada pela Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) – recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o reconhecimento do status de entidade com legitimidade para manifestar posições a respeito da compartimentalização.
No conceito de compartimentalização, mesmo estando dentro de uma área afetada por uma doença como a gripe aviária, uma empresa – aí incluindo as granjas e os abatedouros, além de fábricas de ração – pode ser considerada livre desde que possua um sistema de biosseguridade de eficiência previamente reconhecida.
Esse conceito está sendo analisado atualmente pela OIE, que há dez anos anunciou, para o setor de carne bovina, a adoção da regionalização no caso da febre aftosa, onde as áreas são consideradas livres com ou sem vacinação.
O reconhecimento do IPC foi expressado pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal, Bernard Vallat, e pelo presidente do Comitê Internacional da OIE, Barry O’Neil.
“A adoção da compartimentalização para a atividade avícola é de enorme importância, e fará justiça aos grandes investimentos em biosseguridade realizados, por exemplo, pelas empresas do setor no Brasil”, explica Christian Lohbauer, Diretor Executivo da ABEF e representante da Associação no board do IPC.