Redação (10/02/06) – O seu José Rosseto cria suínos no município de Cerqueira César, oeste de São Paulo. Ele passou os últimos três meses fazendo contas para conviver com o preço baixo da carne no mercado.
Por causa da aftosa, muitos países embargaram a exportação. Com isso, aumentou a oferta de animais no mercado interno. O resultado foi que o preço do quilo vivo, que em outubro era de R$ 2,50, baixou para R$ 1,50.
Além da queda no preço, o embargo teve outros reflexos. Na propriedade de seu José houve retenção de animais na granja. O abate foi retardado. Só agora o mercado começa a dar os primeiros sinais de recuperação. Nos últimos dias o preço começou a reagir. O quilo vivo na granja subiu para R$ 1,87. Houve alta de 20% em uma semana.
“Alguns países começaram a liberar a importação. A Argentina já liberou para Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os preços lá já estão se recuperando. As indústrias também saíram de férias e começam a produzir. O mercado interno também consome muita carne. A gente percebeu que essa semana melhorou muito em relação ao que estava” avaliou Rosseto.
No Rio Grande do Sul, o preço do quilo vivo do suíno chegou a R$ 1,80.