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Produtores estão estruturados para combater a ferrugem

Cuidados, melhores opções fitossanitárias, acompanhamento profissional qualificado e tratamento preventivo têm sido a forma dos agricultores proteger o grão.

Redação (14/01/2008)- Os agricultores estão estruturados para combater a doença da ferrugem asiática na soja com alertas, acompanhamento constante das lavouras e inúmeras alternativas químicas de proteção e controle. É essencial checar diariamente conforme recomendação dos especialistas.

Cuidados, melhores opções fitossanitárias, acompanhamento profissional qualificado e tratamento preventivo têm sido a forma dos agricultores proteger o grão. Neste momento do ano, os preços estão excelentes, apesar da sobre valorização do real diante do dolar. O lado positivo da moeda brasileira forte é a possibilidade de maiores importações. Por outro lado, alguns preços deslocaram dos ajustes regulares como o glifosato, que terá um julgamento das alíquotas anti-dumping no mês de fevereiro.

Na Argentina o mercado de insumos está muito nervoso, com as efetivas altas de fertilizantes e herbicidas em até 30%. O jornal La Nación aconselha prudência, mas reconhecia a intenção de compras antecipadas para a lavoura de trigo. Os especialistas percebem a possibilidade de novos aumentos em abril. Em relação ao glifosato, de janeiro a dezembro de 2007 o herbicida subiu 120,8% na Argentina, segundo dados oficiais do Institudo de Estudos Econômicos.

Fertilizantes fosforados e uréia cresceram 90% e 50% respectivamente no mesmo período, com maiores altas em dezembro. A alta do petróleo e minerais tem reflexos diretos em fertilizantes, defensivos e fretes e se somam a elevação das commodities, demanda de energia e as novas exigências ambientais na China onde se produz no mínimo um terço dos insumos mundiais. A boa notícia é que no país platino a relação de compra de insumos, com um mesmo volume de soja por hectare, é bem melhor agora que um ano atrás.

No Brasil os preços de insumos e clima parecem "comportados" nos primeiros dez dias de janeiro. Recentemente o Mapa apresentou em mais de uma oportunidade a defesa dos agricultores na Camex não só para a questão do glifosato, que impacta nos custos de produção, mas também em fertilizantes especificamente no nitrato de amônio importados.