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Receita com exportação agrícola cresceu 131,4% em abril

Números preliminares da balança comercial do agronegócio registraram alta nas exportações dos produtos básicos (commodities) agrícolas em abril.

Redação (07/05/08) – As vendas externas de algodão pularam de US$ 12,1 milhões, em abril de 2007, para US$ 29,5 milhões em abril deste ano. Um incremento de 131,4%. A soja em grão também apresentou crescimento significativo e registrou um aumento de 57,6% das exportações, que passaram de US$ 845 milhões para US$ 1,39 bilhão.

Sempre comparando com abril de 2007, o valor das exportações do óleo de soja em bruto subiu 25,2%, passando para US$ 124,4 milhões. As carnes bovina (9,9%) e de frango (15,4%) in natura também tiveram incrementadas suas vendas no mercado internacional. As vendas dessas commodities no mês passado renderam ao País, respectivamente, US$ 307,8 milhões e US$ 406,9 milhões. Outros itens como farelo de soja (+14,3%), carne suína in natura (+0,9%) e fumo em folhas (+22,1%) também contribuíram para o desempenho da balança do agronegócio.

Na quantidade embarcada de alimentos, contudo, houve queda no mês passado – com exceção da soja em grão -, o que confirma a tendência mundial de alta dos preços das commodities destinadas à alimentação. Até o fim desta semana, o Ministério da Agricultura publicará as informações completas e o resultado da balança comercial do agronegócio de abril de 2008.

Controle à Exportação

A recomendação aos 35 órgãos federais que atuam na exportação para que reduzam ao máximo a quantidade de produtos controlados e os procedimentos de controle é uma das 12 medidas do programa Estratégia Nacional de Simplificação do Comércio Exterior, aprovado hoje pela Camex.

A informação é da secretária-executiva da Câmara, Lytha Spíndola, que não revelou as onze medidas restantes do programa. Segundo ela, cerca de 20% dos produtos brasileiros de exportação são submetidos a controle, num total de quase dois mil itens, equivalentes a 9% do valor exportado pelo país.

"Queremos acabar com os controles desnecessários, múltiplos e repetitivos, de modo a que as exportações brasileiras fiquem menos onerosas e mais competitivas. Haverá foco maior no controle que é realmente necessário", declarou ela.