Ao lado do presidente da Conab, Wagner Rossi, e do diretor da companhia, Silvio Porto, o ministro destacou que, embora o crescimento da área plantada tenha sido pequeno (1,2%), “a produtividade melhorou em quase todos os setores. Tivemos um crescimento histórico”, comemorou Stephanes.
Os grãos que mais contribuíram para o incremento recorde foram a soja, com 39 milhões de toneladas, o milho, com 55,3 milhões e o arroz, com 12 milhões. O feijão, em contrapartida, teve safra de 1,35 milhão de toneladas, sinalizando uma queda 3,6%. O volume e a má distribuição das chuvas determinaram a queda da produção e o aumento do preço da saca que, hoje está em torno de R$150 no Paraná, por exemplo.
O ministro da Agricultura acredita que a situação pode mudar na colheita da segunda safra. “A gente espera que, em abril, o preço da saca volte a ficar abaixo dos R$ 100”, afirmou com otimismo.
As condições climáticas favoráveis e o aumento da produtividade na região de Mato Grosso propiciaram um aumento de 2,2% na produção de algodão. O clima também foi responsável pelo crescimento de 71,5% no trigo, aliado à retomada de áreas anteriormente não cultivadas.