Essa medida seria uma arma do Brasil na guerra concorrencial que se trava em torno do produto e que levou ao embargo do rebanho nacional, por parte da União Européia, há cerca de um mês. "Temos que fazer um mapa da carne de boa qualidade. Não podemos dar pretextos para as ações de nossos concorrentes", advertiu.
Valadares considera a carne brasileira de ótima qualidade, mas diz ser necessário reconhecer a existência de propriedades e abatedouros fora dos padrões exigidos. Na sua opinião, não importa se as exigências dos países importadores são exageradas. É preciso cumpri-las – e dentro dos prazos -, o que não teria ocorrido com o rastreamento do gado destinado à Europa, o maior comprador da carne brasileira em 2007 – gastos que chegaram a US$ 1,4 bilhão. "Esse embargo foi uma lição para nós", reconheceu.