Redação (14/05/2008)- Perspectivas de aumento da demanda internacional pela soja produzida nos Estados Unidos – por conta das restrições argentinas às exportações -, previsões climáticas favoráveis ao plantio de milho em regiões do Meio-Oeste americano e os elevados preços do petróleo impulsionaram a oleaginosa ontem na bolsa de Chicago. O bushel de soja para entrega em maio subiu 39,50 centavos de dólar, para US$ 13,7450, enquanto os contratos do grão com vencimento em julho fecharam a US$ 13,7950, em alta de 36,50 centavos de dólar. Conforme a Dow Jones Newswires, é o maior patamar em quase três semanas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do grão negociada no Paraná registrou variação negativa de 0,22%, para R$ 44,96.
A colheita da soja da safra 2007/08 está praticamente encerrada no Brasil. De acordo com os dados do 17º levantamento de colheita da AgRural, os produtores brasileiros já haviam colhido 97% da estimativa de área (22,18 milhões de hectares) até o dia 12 de maio. Nessa mesma época do ano passado, o índice de colheita correspondia a 99% da área.
Assim como na semana passada, os trabalhos de campo dos principais estados produtores só não terminaram no Rio Grande do Sul e no Nordeste. Mesmo assim, em todos eles a colheita já entrou na casa de 90% da área.