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TCP e Ministério da Agricultura buscam agilizar liberação de cargas congeladas no Paraná

Nova área será construída para ampliar o espaço destinado a fiscais e técnicos do Ministério e da Receita Federal , objetivo é trazer 35% de toda carga brasileira de congelados para Paranaguá até 2010.

Redação (20/05/2008)- O TCP-Terminal de Contêineres de Paranaguá deve concluir até o final do ano a construção de um novo espaço que possibilite a ampliação do quadro de técnicos e fiscais do Ministério da Agricultura e da Receita Federal designados para o Terminal. Além disso, o TCP deve aumentar o número de tomadas elétricas para atender a demanda crescente de contêineres reefers, dos atuais 2.100 unidades para 4 mil. A previsão é de que essa ampliação seja realizada de acordo com o crescimento da demanda. 

Essas ações foram comunicadas pelo superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva, ao superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Estado do Paraná, Daniel Gonçalves Filho, e à APPA – Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, nesta segunda-feira (19), em café da manhã realizado com toda comunidade portuária que opera em Paranaguá – usuários, despachantes, operadores, e terminais de retaguarda.

Essas ações – que aproximam ainda mais o MAPA da zona primária do Porto – serão fundamentais para agilizar ainda mais a fiscalização e liberação de cargas, principalmente de congelados. “Queremos que Paranaguá e Antonina, se tornem o melhor operador de congelados do país, e com isso atrair 35% da carga nacional de carnes até 2.010”, disse Daniel Gonçalves Filho. Segundo o MAPA, atualmente o Brasil exporta 598 mil toneladas de carne suína, e apenas 16% é via Porto de Paranaguá. O País exporta também 1.864 mil toneladas de carne bovina, e apenas 5% via Paranaguá. Em aves, dos 3.268 mil toneladas de carne exportada, 35% passa por Paranaguá, apesar do próprio estado produzir mais da metade – cerca de 2.100 mil toneladas. Na sua avaliação, a mudança da fiscalização para a zona primária do Porto agilizou o trabalho, e os próprios fiscais estão sensibilizados para a importância da rapidez na liberação de cargas. “As cargas que estão com toda a documentação correta, são liberadas em até 12 horas”, afirma ele.