Os secretários de Estado da Agricultura, Valter Bianchini, e dos Transportes, Rogério Tizzot, também estiveram presentes. O projeto foi apresentado a produtores e exportadores do setor, em Paranaguá, e sua realização está baseada na reunião das infra-estruturas privada e pública dedicadas ao segmento de congelados. Com o Corredor de Congelados, das atuais 58 mil toneladas de capacidade de armazenamento de cargas frigorificadas espalhadas pelo Paraná, o Estado passará a contar com 99 mil toneladas, resultado de investimentos da Appa e da iniciativa privada. O Corredor tem ainda a vantagem de oferecer aos clientes dos portos paranaenses seis berços dedicados para operação refeer, menores custos de tarifa de monitoramento e energia; maior franquia para armazenagem; maior agilidade nas operações e menos burocracia.
O lançamento do Corredor aconteceu em parceria com seis das principais empresas que atuam no ramo de congelados no Paraná: Terminal Ponta do Félix, Martini Meat, Standard Logística, América Latina Logística (ALL), Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e Wilson, Sons. O objetivo é oferecer logística e armazenagem aos exportadores e, assim, garantir volume de carga e interesse dos armadores em fazer escalas nos portos paranaenses.
"Este é um momento muito importante porque estamos discutimos a qualidade dos produtos no comércio exterior e como podemos ampliar nossa participação no mercado internacional. Acredito que o Corredor de Exportação é indispensável para que esta ação possa se concluir efetivamente. Temos aqui um novo modelo de gestão pública que pode ser copiada pelos portos do país", afirmou Daniel Gonçalves Filho, superintendente federal do Ministério da Agricultura do Paraná.
Novas instalações do Ministério da Agricultura vão agilizar exportação de carnes: Além da nova estrutura de armazenagem e da união com a instalações já existentes, Corredor de Congelados contará também com o atendimento ininterrupto dos fiscais ropecuários do Ministério da Agricultura. Eles passarão a trabalhar numa nova sede com 262 m2, construída pela Appa e instalada na zona primária do Porto de Paranaguá. Com a nova estrutura, o Ministério pretende descentralizar e agilizar os processos de inspeção e fiscalização. De acordo com Gonçalves Filho, a nova estrutura vai trabalhar com 15 funcionários e representa "um grande avanço para o Paraná e para o Brasil porque reduzirá o tempo de liberação do processo. Hoje, a espera é de três ou quatro dias. Agora, um processo protocolado pela manhã já poderá estar liberado à tarde", contou.
Outra vantagem é a integração com a Receita Federal. Em 2007, foram atendidos 97 mil processos. Entre eles, 35 mil ligados à fiscalização de produtos de origem animal; 42 mil de produtos de origem vegetal e 20 mil ligados à reinspeção na zona primária. "Há mais de oito anos o Porto de Paranaguá reivindica essas melhorias que agora inauguramos. Com o apoio do Ministério da Agricultura conseguimos avançar e oferecemos uma nova infra-estrutura para que os funcionários do Ministério, que atuam na atividade portuária, sejam bem acolhidos. Isso vai auxiliar não só a fiscalização, mas também a operacionalização do Porto porque agiliza nossa logística", comentou o superintendente da Appa, Eduardo Requião. As informações partem da Assessoria de Comunicação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.