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Biocombustível

Etanol para o futuro

<p>Biocombustível promove inclusão social e representa mais de 50% do faturamento do setor sucroenergético.</p>

O combustível mais produzido no Brasil também é importante fator de inclusão social. O etanol à base de cana-de-açúcar, além de gerar emprego e renda, principalmente nas áreas rurais, é responsável pela movimentação de grande parcela da economia brasileira. Hoje, representa 54% do faturamento bruto anual do setor sucroenergético, que atinge R$ 40 bilhões. No total, mais de um milhão de empregos diretos e indiretos são gerados pelo setor, em todas as etapas da sua cadeia produtiva.

A questão foi abordada pelo assessor do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Augusto Pestana, na tarde de ontem (16/11), durante a 2ª Semana do Etanol, em Ribeirão Preto. “Não há desenvolvimento econômico, social ou ambiental, sem geração de energia”, ressaltou. Segundo o representante do MRE, o Brasil quer transmitir esse recado para o mundo, em modelo que tem mostrado resultados positivos nos últimos anos. “Vamos compartilhar a experiência brasileira, os nossos erros e acertos”, disse. Augusto Pestana ressaltou ainda que, a partir do caso brasileiro, cada país pode desenvolver o seu projeto com sucesso, considerando as realidades locais.

Meio ambiente – “Um dos grandes desafios atuais é a questão das mudanças climáticas, que têm, algumas das suas origens ligadas ao setor energético”, ressaltou o representante do MRE. Segundo ele, alto percentual dos gases efeito estufa vêm do uso de combustíveis fósseis. E aproximadamente 85% da energia mundial é proveniente de energias não renováveis, como por exemplo o petróleo. Assim, pouco mais de 15% do mix global de energia é renovável.”O mundo precisa mudar isso, o meio ambiente necessita desse olhar cuidadoso e de matrizes energéticas limpas”, completou.

Nesta terça-feira (17/11), a programação da 2ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira aborda as fases agrícola e industrial da cana-de-açúcar, etanol e açúcar. Cerca de 60 representantes de 20 países, participam do evento, que é um treinamento oferecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a países interessados em desenvolver o setor sucroenergético.