A imagem de uma agricultura pouco produtiva e dependente de recursos públicos para se manter, bastante associada à agricultura familiar, não é um retrato fiel da situação vivenciada pelo segmento, segundo os responsáveis pelas políticas relacionadas à agricultura familiar no Estado e no País.
Para a secretária-executiva do Conselho Estadual de Agricultura Familiar, Marly Terezinha Pereira, “não há duas agriculturas”. “Agricultura familiar remete a assentados”, disse ela, que afirmou ainda que esse tipo de propriedade é exceção, não a regra, para agricultores familiares no Estado.
Já o secretário nacional de agricultura familiar, Adoniran Peraci, disse que nenhum país avança se sua classe média rural não for bem cuidada. Disse que não há disputa entre agronegócio e agricultura familiar.
Para Peraci, o País ficou por muito tempo sem apoiar a agricultura familiar, o que causou defasagem tecnológica nesse tipo de propriedade.