O segundo trimestre de 2009 representou para o Banco do Brasil (BB) um lucro líquido de R$ 2,348 bilhões, com alta de 41% em relação aos três primeiros meses do ano e de 42,8% no comparativo com igual período do exercício anterior.
Desconsiderando itens extraordinários, o ganho foi de R$ 1,727 bilhão entre abril e junho, o que implica avanço de 13,47% no confronto com o primeiro trimestre e de 18% perante os mesmos três meses de 2008.
A carteira de crédito estava em R$ 252,485 bilhões ao fim do trimestre, o que representa um acréscimo de 32,8% em 12 meses. Essa expansão foi incentiva, como observou o BB, pela ampliação do crédito ao consumo.
O BB apontou ainda que possuía R$ 598,839 bilhões em ativos totais no encerramento do segundo trimestre, evolução de 43,9% em 12 meses. “Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (Besc e Bep) e a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC)”, destacou em documento divulgado nesta quinta-feira.
No primeiro semestre de 2009, o banco apresentou lucro líquido de R$ 4,014 bilhões, ante os R$ 3,992 bilhões de igual intervalo do exercício anterior. Sem levar em conta os efeitos extraordinários, o ganho saiu de R$ 3,022 bilhões para R$ 3,250 bilhões, uma elevação de 7,5%.
Ranking- Segundo o balanço da instituição, com os ativos do BB chegando a R$ 598,8 bilhões, ante R$ 596,4 bilhões do Itaú Unibanco, o Banco do Brasil voltou a ocupar a liderança no país em ativos, superando o banco privado. O Banco do Brasil ainda passou da 10ª para a 7ª posição no ranking dos maiores bancos da América Latina e dos EUA, segundo a empresa de consultoria Economática. O Itaú Unibanco cai de 7º para 8º.