A Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), a primeira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a ter um curso de pós-graduação, em 1969, atingiu a marca de 2 mil dissertações e teses defendidas desde então.
A tese de número 2.000, orientada pela professora Lireny Aparecida Guaraldo Gonçalves, chefe do Departamento de Tecnologia de Alimentos, foi defendida por Cibele Cristina Osawa, que avaliou a qualidade dos óleos utilizados em frituras, coletados em estabelecimentos comerciais de Campinas.
A marca atingida pela FEA, que abriga 45 laboratórios e plantas piloto distribuídas em quatro departamentos, será comemorada com uma cerimônia no dia 20 de agosto, às 15 horas, no salão nobre da faculdade.
Há 39 anos, em 1970, o fundador da Faculdade de Engenharia de Alimentos, André Tosello, orientou a primeira tese de doutoramento, do aluno Ricardo Sadir, que estudou um fermentador para produzir proteínas dos derivados do petróleo.
Na época, uma das grandes preocupações na área de alimentos era extrair fontes de proteínas, devido ao índice elevado de desnutridos no Brasil. A FEA também desenvolvia outras linhas de pesquisa que estudavam a soja como fonte de proteínas, estudos que contribuíram para consolidar a faculdade no Brasil e na América Latina.
Atualmente, a faculdade conta com cerca de 600 alunos na pós-graduação, sendo mais da metade no doutorado, com destaque para o Grupo de Pesquisas em Toxicologia de Alimentos e Fármacos e o Grupo de Pesquisas em Plantas Aromáticas, Condimentares e Medicinais.