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Sanidade

Sítio vendia frango impróprio para consumo

<p>Polícia Ambiental e Vigilância Sanitária apreendem 500 kg de peito de frango imprórios para consumo em MG.</p>

Quinhentos quilos de peito de frango foram apreendidos numa operação conjunta da Polícia Militar Ambiental e fiscais da Vigilância Sanitária, em Lagoa Preta, distrito de São José da Varginha, próximo a Pará de Minas, Região Centro-Oeste de Minas. A apreensão foi na tarde da última quarta-feira (24), em um galpão do sítio Sumaré. No local, segundo a PM, foi encontrado peito de frango que deveria ser usado na alimentação de porcos ou inutilizados. No entanto, eram recuperados e vendidos para o consumo humano. Ainda de acordo com a PM, há suspeitas de que o frango era vendido para Belo Horizonte.

A apreensão foi feita após denúncia anônima. De acordo com uma servidora da Vigilância Sanitária de Pará de Minas, que preferiu não se identificar, o órgão também foi comunicado. “A responsabilidade pela fiscalização compete à cidade de São José da Varginha e, portanto, estaria a cargo dos fiscais ambientais daquele município”, disse a servidora.

Acompanhados dos militares, os fiscais ambientais de São José da Varginha foram ao sítio e encontraram os 500 quilos de peito de frango congelado. “O galpão onde foi feita a apreensão não oferece nenhuma condição de higiene. Como o proprietário do sítio Sumaré não estava no local, não foi efetuada a prisão em flagrante. Mas ele será notificado”, disse a secretária de Saúde de São José da Varginha, Vanda Cristina Duarte Queiroz.

De acordo com ela, o fiscal sanitário Lucas Caetano Ferreira Moreira ficará responsável por encaminhar o relatório da apreensão ao promotor de Justiça Charles Daniel França Salomão. “Caberá à promotoria incriminar ou não o proprietário do galpão”, ressalta Vanda Queiroz.

De acordo com a Vigilância Sanitária, o frango foi recolhido e levado, na tarde de ontem, para o lixão de São José da Varginha.

O responsável pelo galpão, de 28 anos, assumiu que recuperava o peito de frango com água gelada e um produto utilizado para clarear a carne. A reportagem tentou contato com o proprietário do sítio Sumaré, mas ele não quis conceder entrevista.

Segundo informações da PM, o responsável pelo galpão não foi preso porque não houve flagrante. A polícia Ambiental pede que casos desta natureza sejam denunciados. O telefone da unidade em Pará de Minas é (37) 3236-2230.