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EUA: recuperação da demanda favorece alta dos grãos

<p>A injeção de US$ 3 trilhões dos governos no sistema bancário mundial fez os investidores apostarem na retomada da demanda global por alimentos. </p><p></p>

Redação (05/11/2008)- As boas expectativas em torno da recuperação da economia mundial e a queda do dólar favoreceram a alta nas cotações das commodities agrícolas durante os pregões de ontem. Na Bolsa de Chicago (CBOT), a soja subiu pelo segundo dia consecutivo e fechou com os contratos para janeiro cotados em US$ 9,59 o bushel (27,2 quilos), alta de 2,2%.

Segundo informações da agência Bloomberg News, a injeção de US$ 3 trilhões dos governos no sistema bancário mundial fez os investidores apostarem na retomada da demanda global por alimentos.

Os preços do milho também acompanharam o movimento de alta e os papéis com entrega para dezembro ficaram em 413 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos), incremento de 2,4%.

O suco de laranja subiu pelo segundo dia consecutivo e fechou com os contratos para janeiro cotados em 82,85 centavos de dólar a libra-peso (0,45 quilos), alta de 2%. Conforme apurado pela Bloomberg News, investidores anteciparam as compras de contratos por causa da possibilidade do clima mais frio danificar as lavouras na Flórida, segundo maior produtor da commodity depois do Brasil.

Café
A restrição ao crédito no Vietnã, maior produtor mundial do grão do tipo robusta, fez os preços do café negociado na Bolsa de Londres atingirem a maior alta diária dos últimos oito anos. Os contratos com entrega para janeiro subiram 8,2% e fecharam cotados em US$ 1,77 mil a tonelada. Em Nova York, as cotações do grão do tipo arábica com entrega para dezembro acompanharam o movimento e fecharam em 116,70 centavos de dólar a libra peso, alta de 3,8%.