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ABEF encaminha a ministros proposta de OSCIP para auxiliar a defesa animal e vegetal

<p>Segundo Turra, Para sustentar sua expansão, e atender também às exigências dos mercados importadores, o agronegócio nacional precisa ampliar o pessoal especializado que executa tarefas na defesa sanitária.</p>

Redação (31/07/2008)- O Presidente Executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), Francisco Turra, encaminhou esta semana aos ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, proposta de estatuto social do Instituto Brasileiro de Defesa Animal e Vegetal, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). O Instituto reuniria o pessoal especializado (médicos, veterinários e agentes de inspeção) que hoje auxilia os fiscais federais nas atividades de inspeção. 

Hoje esses especialistas somam cerca de 7 mil, e tornaram-se uma peça-chave para a atividade do agronegócio nacional. Os profissionais são contratados, pelos frigoríficos, através de convênios com governos estaduais ou prefeituras. Com a constituição da OSCIP, essas contratações poderiam ser feitas pelo Governo Federal. A idéia de constituir o Instituto fora levada por Turra aos dois ministérios em audiências no início de junho.

“A criação do Instituto Brasileiro de Defesa Animal, como está no estatuto proposto pela Associação, vai funcionar como entidade independente e auxiliar do Governo Federal nas atividades relacionadas à defesa animal e vegetal, de acordo com o que é estabelecido pelo Ministério da Agricultura e outras autoridades”, destacou o Presidente Executivo da ABEF.

De acordo com a proposta, o Instituto será formado pelas Associações Nacionais representativas dos setores que se utilizam dos serviços de inspeção e defesa sanitária animal e vegetal, podendo ter outros associados, inclusive empresas públicas, sociedades de economia mista e agências reguladoras.

“Para sustentar sua expansão, e atender também às exigências dos mercados importadores, o agronegócio nacional precisa ampliar o pessoal especializado que executa tarefas na defesa sanitária”, argumentou Turra.