Redação (13/03/07) – Na primeira fase, a fábrica terá investimentos de R$ 20 milhões e, em mais dois anos, deverá receber outros R$ 30 milhões. Os recursos em parte serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o gerente de lácteos da Aurora, Nereu Selli, a fábrica vai permitir que a empresa deixe de terceirizar 70% da sua produção de lácteos no primeiro ano de funcionamento, e dará espaço para produzir totalmente seus produtos em dois anos. Hoje, a cooperativa terceiriza a produção em cinco fábricas: uma unidade arrendada em Vargeão (SC), na Laticínios Guarujá, em Guarujá do Sul (SC), na Batávia, em Concórdia (SC), na Parmalat e na Nutrilat, ambas no Rio Grande do Sul.
A planta de lácteos, com 17 mil metros quadrados, fica em Pinhalzinho (SC), onde a Aurora mantinha uma indústria de sucos de laranja, segmento do qual saiu no ano passado, vendendo equipamentos para o grupo Fischer, que controla a Citrosuco, segunda maior exportadora de suco de laranja do país.
De acordo com Selli, a fábrica dará novo fôlego ao faturamento no segmento de lácteos. Hoje, a Aurora fatura cerca de R$ 11 milhões por mês no setor, e a estimativa é de obter cerca de R$ 23 milhões ao mês.
O projeto da Aurora – que entrou no segmento de lácteos em 2004 – vai elevar a quantidade de matéria-prima processada para 196 milhões de litros em 2007, 65% mais do que no ano passado. O volume inicial de matéria-prima vai ser destinado à produção de leite longa vida, mas quando a produção chegar a 1 milhão de litros por dia, projeto para daqui dois anos, atingirá toda a linha Aurolat, que inclui queijo mussarela, leite longa vida, creme de leite e bebidas lácteas. A idéia é exportar parte da produção e ampliar a gama de produtos.