Redação (06/03/07) – A idéia é oferecer 25% de subvenção nos casos em que o governo federal pagar 50%, informou o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gilman Viana Rodrigues. “É prioridade absoluta ajudarmos mais o produtor. Se o seguro rural for dinâmico, ele não vai gritar depois para ter perdão de dívidas ou prolongar o prazo de pagamento”, afirma.
A iniciativa pode animar os produtores rurais de Minas, que respondeu pela contratação de apenas 214 apólices no ano passado, menos de 1% do total no Brasil, embora a agropecuária tenha forte participação na geração de riqueza no estado. Para Afonso Damásio Soares, superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), além de mais recursos direcionados à subvenção dos prêmios pagos, é necessária uma campanha de divulgação desse instrumento de proteção da atividade agropecuária.
Em Minas, outro fator relevante, diante da diversidade da agropecuária, está na cobertura oferecida. “Já houve um avanço nas subvenções, mas precisamos de um esforço para aumentar os percentuais e universalizar as coberturas”, afirma Damásio Soares. Questão principal, na avaliação de Gilman Viana, é definir critérios para as indenizações, de no máximo R$ 32 mil por cultura, sem desestimular o produtor rural.