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UBA e Abef encaminham ofício ao ministro da Saúde

<p>Entidades pedem a liberação de verba por parte do Ministério da Saúde para a implantação do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle da Doença de Newcastle.</p>

Redação AI (14/09/06)- Veja a íntegra da carta/ofício encaminhada pela União Brasileira de Avicultura (UBA) e pela Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef), nesta quarta-feira (13/09), ao ministro da Saúde José Agenor Álvares da Silva.


Influenza Aviária – Prioridades para o setor avícola

Senhor Ministro,

A avicultura brasileira é resultado da soma dos esforços de pequenos produtores, gera mais de 4 milhões de empregos e no ano passado contribuiu com US$ 3,5 bilhões para a economia nacional. É desnecessário recordar que a ocorrência de eventual surto de Influenza Aviária ronda a avicultura nacional. Para preservá-la, o setor considera urgente e inadiável a implantação imediata do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle. Ele garantirá a sanidade avícola que o país precisa para atravessar esse momento.

Consideramos fundamental a liberação, em caráter de urgência, dos R$ 283 milhões orçados pelo próprio MAPA e apresentados ao grupo interministerial criado para tratar da influenza aviária e coordenado pela Saúde. Os recursos são fundamentais para adotar as medidas necessárias de prevenção com prioridade. Até o momento, porém, o pedido ainda não recebeu o competente aval das autoridades econômicas.

É de suma importância que os recursos sejam destinados aos laboratórios, à melhoria da vigilância sanitária e a outros procedimentos previstos no Plano Nacional de Sanidade Avícola. Sem investimentos, será muito difícil ampliar a rede de laboratórios de referência para as doenças das aves. Precisamos de diagnósticos laboratoriais confiáveis e rápidos para evitar embargos e sanções.

Apesar dos investimentos não pertencerem à esfera da Saúde, é importante que o senhor conheça os processos que dependem desses recursos. Eles são fundamentais para os Estados aderirem ao Plano de Prevenção, possibilitando assim o avanço da regionalização, medida que garantirá a continuidade das exportações brasileiras dos Estados que não registrarem Influenza Aviária ou Doença deNewcastle, caso focos dessas doenças venham a ocorrer.

Os produtores e indústrias enfrentam um ano extremamente difícil, marcado por um excesso de oferta interna e externa e pela constante ameaça da chegada da Influenza Aviária sem que tenhamos tomado as medidas preventivas necessárias. Precisamos proteger o nosso país, a saúde dos cidadãos e garantir que o setor atravesse essa fase e saia dela fortalecido.

Contamos com seu apoio e envolvimento nessa causa.

Respeitosamente,

Zoé Silveira dAvila Ricardo Gonçalves

Presidente da UBA Presidente Executivo da ABEF