Redação (11/08/06)- Uma investigação detalhada nos portos, aeroportos e postos de fronteira mostra que falta gente, falta dinheiro e, principalmente, boa vontade do governo. Em 2005, dos R$ 5 milhões que deveriam ser investidos nos serviços, apenas R$ 1,2 milhão foi aplicado. São números que desmontam qualquer discurso de apoio à agropecuária. Afinal, sem fiscalização eficiente, as portas do País ficam abertas à entrada de pragas e doenças. Sem contar a ameaça à balança comercial. Mercados internacionais podem usar barreiras sanitárias para embargar produtos brasileiros.
Parece que a área econômica, responsável pelos cortes no orçamento, não consegue entender a ligação entre uma vigilância segura e a garantia do futuro das exportações agrícolas. O documento do TCU serve como alerta, como estivesse coroando um ano em que o Brasil já enfrentou casos de aftosa, Newcastle e teme a ameaça da gripe das aves. Depois desse relatório, a fragilidade está exposta.