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Faturamento da Sadia cai 10,6% no primeiro semestre

<p>O resultado reflete diretamente as adversidades que marcaram o mercado nos seis primeiros meses do ano.</p>

Redação (03/08/06)- A Sadia S.A. fechou o primeiro semestre de 2006 com um faturamento de R$ 3,5 bilhões. O resultado representa uma queda de 10,6% em relação a igual período de 2005 e reflete diretamente as adversidades que marcaram o mercado nos seis primeiros meses do ano, como as restrições ao consumo de aves em razão dos focos de gripe aviária que atingiram a Europa, a Ásia e a África, e o embargo à importação de suínos brasileiros pela Rússia, um dos maiores consumidores mundiais do produto.

As perspectivas, porém, são de melhora já no início do segundo semestre, graças à estabilização dos preços de exportação, à retomada do consumo de aves em todo o mundo e à queda dos estoques internacionais. Atenta a essa tendência, a Sadia manteve seu programa de investimentos em novas unidades no Mato Grosso e na modernização da estrutura já existente, readequando-a, por exemplo, a produzir assados e grelhados para exportação. De janeiro a junho, a empresa destinou R$ 489 milhões ao programa, dos quais 36,8% ao segmento de industrializados; 34,8% à produção de aves; 7,5% para suínos, 0,8% para bovinos e outros; além de 20,1% direcionados, principalmente, à área de Logística. No balanço consolidado do primeiro semestre a Sadia apurou lucro líquido de R$ 84,5 milhões e EBITDA de R$ 151 milhões. Os montantes são, respectivamente, 65,5% e 57,4% inferiores aos apurados no primeiro semestre de 2005.

A empresa acredita na recuperação do mercado a médio prazo, puxada principalmente pelo aumento da demanda internacional e pela conseqüente retomada do consumo de aves. Também há boas perspectivas quanto à retomada das importações de suínos brasileiros pela Rússia e ao reaquecimento do mercado europeu, já que um importante produtor mundial, a Tailândia, identificou novos focos do vírus causador da Influenza Aviária. Outro ponto a favor do Brasil é a abertura de novos mercados no exterior, como o Egito e o Iraque, que deve voltar a comprar do País em breve.