Mato Grosso do Sul, que tem como meta, tornar-se um Estado Carbono Neutro até 2030 já conta com o seu inventário próprio das emissões de carbono, um fundo de mudanças climáticas o que aumenta a possibilidade de o Estado receber recursos, e em breve serão publicados alguns editais de áreas públicas destinadas a regeneração florestal com foco na emissão de créditos de carbono.
Em entrevista, nesta segunda-feira, Jaime Verruck, secretário da Semadesc reforçou que o grande desafio hoje é a pecuária. Com um rebanho significativo, o Mato Grosso do Sul é o primeiro com carne carbono neutro, já disponibiliza a carne de baixo carbono e a emissão de carbono com pastagens nativas no Pantanal.
Segundo ele o foco é a segmentação das atividades e as certificações.
Verruck defende que o Estado tem um perfil de produção que nos garantirá atingir a meta de Estado Carbono Neutro até 2030, e lembrou que Bonito é o primeiro destino de ecoturismo no mundo a receber essa certificação, feita pela Green Initiatives, uma das 30 empresas certificadores reconhecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e responsável pelos levantamentos de índices e do diagnóstico de toda a emissão de gás carbônico do município e pontualmente da atividade turística.
Até mesmo os voos da empresa aérea GOL que chegam à Bonito são neutralizados, segundo o secretário.
Medida que ele quer que seja adotada em todo o Estado.