Redação AI (05/06/06)- O criatório Betel Avestruzes, de Cosmópolis/SP, abriu suas portas desde o ano passado para estagiários e estudantes dos cursos técnicos e superiores em medicina-veterinária, agrícola e afins. Os resultados começam a ser positivos e as expectativas ainda melhores. Na última semana o criatório, um dos maiores do interior paulista e tido como referência em todo o Brasil, recebeu a visita de mais de 30 estudantes do curso de Veterinária, da Faculdade de Jaguariúna – FAJ, também bem próxima a região, sede do criatório.
Nesta próxima semana e já na quarta-feira, dia 7 de junho, outros 30 alunos, da mesma faculdade, também visitarão a Betel Avestruzes. Desde 2005, quando o criatório começou a firmar convênios especiais com as universidades e faculdades paulistas, sempre que solicitado, mais de 100 estudantes já passaram pela propriedade, conhecendo mais da rotina da estrutiocultura e do manejo junto aos avestruzes.
Segundo Arno Ilenburg, consultor de normas na criação de avestruzes e também criador da ave, que acompanhou a visita dos estudantes e alunos da FAJ pela Betel, o aumento do interesse de estudantes de cursos afins ao agribusiness e pelo avestruz aumentou consideravelmente nestes últimos dois anos. Com isso, espera-se também um maior número de profissionais ainda mais habilitados e melhor preparados para acompanhar a rotina da ave e estimular as novas e boas descobertas junto a este tipo criação. “Com certeza, resultados muito positivos teremos nos próximos anos”, comenta o administrador de empresas.
Atualmente na Betel Avestruzes, além do registro de um número cada vez maior de faculdades e universidades que solicitam conhecer de perto a criação do avestruz , outro fato indica também o despertar interesse pela estrutiocultura no Brasil por parte desta nova geração de profissionais, que se forma nos próximos anos. É o caso dos alunos que desejam e fazem estágios junto a criação. Arno conta também que atualmente o criatório recebe periodicamente outros dois estagiários de cursos afins, que além da teoria acompanham sempre a prática de campo. São alunos e estagiários de diferentes instituições de ensino superior, como é o caso da Universidade de São Paulo, através do campus de Jaboticabal e outro vindo de Minas Gerais, de cursos técnicos oferecidos por este Estado.