Redação (29/03/06) – Com organização do Struthio Group e co-promoção da CCAVE – Cooperativa dos Criadores de Avetruzes do Brasil ( sediada em Goiânia – GO), o II Ficicoope – Fórum Interdisciplinar da Criação Integrada e Cooperativismo na Estrutiocultura, ocorre nos dias 03 a 05 de Maio, na cidade de Goiânia (GO).
Representatividade
O evento apesar de estar apenas na segunda edição, já tem seu lugar na história da estrutiocultura brasileira, sendo um marco na organização e articulação política das cooperativas, pois conseguiu reunir e unir todas as cooperativas de avestruz em torno de um só propósito: consolidar a estrutiocultura industrial em nosso país.
No I Ficicoope, observou-se com grande notoriedade o anseio comum das cooperativas na intercooperação, visando o fortalecimento e o reconhecimento da importância do cooperativismo como ferramenta de acesso dos pequenos e médios criadores ao mercado dos produtos do avestruz.
Durante os três dias do evento ( 19 a 21 de Maio /2005), um seleto e representativo grupo de 120 foristas, vindo de todas as regiões do Brasil, e 16 cooperativas de avestruz (representando aproximadamente 700 criadores cooperativistas), de forma histórica e pioneira, decidiram por formar quatro federações regionais estrutio-cooperativistas.
As estatísticas embora oficiosas, demonstram que pelo menos 85% do plantel de avestruzes está eminentemente na mão dos pequenos e médios criadores.
A maioria desta massa de produtores encontra-se desassistida e desarticulada para a realidade cada vez mais contundente do Abate. A maior parte destes produtores ainda está (no contrapasso) invistindo no mercado de reprodução, que no curto prazo ( 2-3 anos), tende a diminuir consideravelmente, se restringindo a um nicho de mercado dentro da cadeia produtiva.
Criação Integrada
O abate será a realidade do setor, para aqueles que irão perenizar a cadeia sistêmica do avestruz. Dentro da visão de estrutiocultura industrial, a aquisição de escala produtiva é uma questão impositiva do mercado, e será o fiel da balança, entre aqueles que permanecerão ou abandonarão a atividade.
No que tange os pequenos e médios produtores, especialistas do setor, apostam que os ganhos de escala, virão com as cooperativas empreendedoras, que melhorem a produtividade dos plantéis, investindo em melhoramento genético, biosseguridade, técnicas de manejo, e principalmente na estruturação da criação integrada, assim como ocorre exemplarmente com a avicultura industrial, sendo este um tema que será fortemente abordado no II Ficicoope.
Maiores informações sobre o II Ficicoope, podem ser obtidas no telefone (11) 4473 3503, ou pelo e-mail: [email protected]
Notícias Relacionadas
