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Influenza Aviária se espalha pela América do Sul e deixa avicultura brasileira em alerta máximo

Está  no ar a primeira edição do ano da  Avicultura Industrial com especial Influenza Aviária

Influenza Aviária se espalha pela América do Sul e deixa avicultura brasileira em alerta máximo

Desde 2021 surtos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade vem preocupando a indústria avícola mundial. Os EUA passam pelo seu pior surto da história contabilizando a perda de 58 milhões de aves.

No final de 2022 o vírus começou a se espalhar por países da América Central e do Sul. Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Panamá, Peru e Venezuela detectaram pela primeira vez a presença de IAAP. O Chile, que estava livre da enfermidade desde 2002, também registrou novos casos. A rapidez com que o vírus se espalhou pela região assusta, em apenas quatro meses atingindo todos esses países. 

Os países afetados vêm tentando estratégias diferentes para conter os surtos, de acordo com sua realidade socioeconômica que vão da erradicação do surto através do abate sanitário, a programas vacinais.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo e nunca registrou caso de IAAP sendo considerado livre da enfermidade, porém com a disseminação do vírus nos países vizinhos deixou a país em alerta. Se a avicultura brasileira fosse atingida como EUA e outros países da Europa o impacto econômico e social seriam enormes. Falando apenas da avicultura de corte, a cadeia produtiva gera 3,5 milhões de empregos no Brasil.

Diante da atual abrangência da doença no mundo, e em especial na América do Sul, Ministério da Agricultura, defesa agropecuária, governos estaduais e associações têm enrijecido os programas de prevenção, biosseguridade e conscientização. As novas estratégias estão no novo plano de vigilância para IA e Doença de NewsCastle (DNC) publicado em julho de 2022.

De acordo com a Organização Mundial para a Saúde animal, quando ocorrem surtos de doenças, uma estratégia de controle eficaz geralmente envolve o abate de todas as aves nas fazendas afetadas e em risco para conter a propagação da doença. Embora baseada em recomendações científicas, essa estratégia causa perdas econômicas inevitáveis para os produtores e tem um impacto duradouro em seus meios de subsistência. Prevenir a incursão da influenza aviária é, portanto, fundamental para sustentar a indústria e o comércio avícola.