Redação AI 01/04/2005 – O plantel de matrizes da Fazenda Pé Forte, importante criatório de avestruzes sediado em Uberaba (MG), deve crescer 15% em 2005. De acordo com estimativa da empresa, cerca de 200 aves devem incrementar o plantel de reprodução, composto atualmente por 650 avestruzes da raça African Black ou Black Neck (pescoço negro), que se adapta perfeitamente às condições tropicais do Brasil.
Segundo Joel Wolff, diretor da Fazenda Pé Forte, a expectativa é que as matrizes produzam cerca de 30 mil ovos, que serão encubados na própria fazenda, dando origem a 14 mil filhotes. Destes, cerca de 12 mil aves chegarão à fase adulta tornando-se novas matrizes ou animais de abate.
“Nosso sistema de criação é um dos mais eficientes do Brasil. O índice de mortalidade é de 13%, percentual inferior ao da União Européia (23%), e esperamos reduzi-lo para 5% ainda este ano”, comenta Wolff. A Pé Forte também espera triplicar o seu plantel total de aves até 2007, passando dos 6 mil animais atuais para cerca de 20 mil.
Manejo Inteligente A Fazenda Pé Forte adota o sistema israelense de criação de avestruzes, implantado por técnicos daquele país e adaptado às condições do Brasil. As aves não são criadas em galpões, o que evita enfermidades e proporciona economia de custos com estrutura, limpeza e manejo. Logo que nascem, os filhotes vão direto para o campo, onde permanecem em condições similares ao habitat natural. Com isso, se desenvolvem rapidamente e adquirem resistência imunológica a uma série de doenças.
Durante os três primeiros meses de vida, período crucial para o desenvolvimento das aves, os pequenos avestruzes são cuidados por “baby sitters”, profissionais treinados que cuidam do desenvolvimento dos filhotes. Dentre suas atribuições estão a higiene dos dormitórios, a troca constante da água, a nutrição e o monitoramento da saúde dos animais.
Mais informações sobre a Pé Forte: www.peforte.com.br