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Associação Paulista de Estrutiocultura conta hoje com 42 associados no Estado, mas também atua de forma globalizada.

Redação AI 15/01/2004 – 08h50 – A Aepe – Associação Paulista dos Empreendedores da Estrutiocultura, foi fundada em 14 de junho de 2003, por empresários, criadores, técnicos e profissionais liberais que em comum sentiam a necessidade  de integrar  o setor estrutiocultor paulista. A Aepe conta hoje com 42 associados, que se distribuem por 19 cidades do Estado de São Paulo nas mais diversas áreas de atuação dentro da cadeia produtiva do avestruz.

Participação das cidades paulistas na produção de avestruz

Cidade %
Campinas 26%
São Paulo 13%
Indaiatuba  6%
Santo André  6%
Ribeirão Preto  3%
Avaré  3%
Bariri  3%
Bragança Paulista  3%
Ibiúna  3%
Cosmópolis  3%
Bauru  3%
Duartina  3%
Igarapava  3%
Iracemapólis  3%
Piracaia  3%
Atibaia  3%
Mogi das Cruzes  3%
Presidente Prudente  3%
Pirassununga  3%

A Aepe possui sua sede provisória na cidade de Campinas, por ser esta a região de São Paulo que detém a maior concentração de criadores de avestruz. O Estado de São Paulo é hoje o principal produtor do País, com algo em torno de 700 agroempreendedores, detendo aproximadamente 55% dos criadores de todo o Brasil, sendo que analisando a distribuição dos mesmos no estado de São Paulo, podemos perceber nitidamente uma faixa diagonal, no sentido do sul para o leste (Sorocaba, Campinas e São Carlos), que possui uma alta concentração de criadores , conhecida pela denominação de “Cinturão do Avestruz Paulista”. É importante salientar, que apesar de estar situada em São Paulo, a abrangência de atuações da Aepe é globalizada, aceitando filiações de todo o Brasil e do mundo.

Objetivos

A Aepe, visando a consolidação da cadeia produtiva do avestruz agrega todos os elos da mesma: criadores, fornecedores de insumos e equipamentos, abatedouros, frigoríficos, curtumes, distribuidores e comerciantes dos produtos do avestruz, onde a mesma, desempenha um papel de mediadora e gestora de ações ,  no campo institucional, técnico-científico ou empresarial, buscando estabelecer uma LEI (Logística Estruturada de Integração), que possibilite menores custos de criação, processos e produtos, ao mesmo tempo que gere uma escala de produção que viabilize a entrada competitiva no mercado mundial e desenvolvimento ordenado do mercado nacional.

Estratégia de Atuação

Iremos implantar em todo o Estado de São Paulo, regionais da Aepe, que atuarão junto com os Escritórios de Defesa Agropecuátia (EDA), com o intuito de contribuir para o levantamento do censo dos criadores e do rebanho de avestruzes. De posse desta informação, iremos buscar um inter-relacionamento muito forte com os órgãos governamentais, no sentido de normatizarmos os frigoríficos, para que os mesmos, atendam as especificidades do processo de abate dos avestruzes, e assim termos condições de certificarmos a qualidade dos produtos do avestruz, o que é fundamental, neste momento em que o foco é criar a longo prazo o hábito no consumidor brasileiro em relação aos produtos do avestruz ( principalmente carne, couro e plumas), e claro, a curto e médio prazo competirmos no mercado externo, dando início às exportações para o grande nicho consumidor que é a Comunidade Européia.

Consideração Finais

Na Aepe, somos todos empreendedores e sendo assim, o avestruz em primeira análise é visto como uma matéria-prima, uma vez que o mesmo não é em si um produto; pois, em uma visão mais abrangente, devemos transformá-lo em algo que a população possa consumir de fato e tornar a estrutiocultura um agronegócio auto-sustentável. Portanto, não esquecendo, é claro, a fase de criação, a tônica da Aepe estará em organizar a fase de industrialização , comercialização e divulgação dos produtos do avestruz). Logo, seremos parceiros incondicionais das associações de criadores trabalhando em consonância com as mesmas, imprimindo a todo custo a visão empresarial e sistêmica que o setor estrutiocultor necessita.