Da Redação 13/11/2003 – 04h00 – Energia que não esgota e nem polui. Assim é a energia eólica, capaz de transformar ventos em luz. O Rio Grande do Sul, graças ao famoso Nordestão, incomoda os veranistas, pode se tornar um dos principais pólos de geração dessa energia no país.
Existem 22 projetos de construção de parques eólicos ao longo do Litoral, Serra e fronteira. Parte deles, diante da ameaça de faltar energia na região sul, deve sair do papel. Num primeiro momento, 10% da eletricidade consumida no Estado (400 megawatts) virão da força dos ventos.
Conforme levantamento da Universidade Federal do RS, se todos os 22 projetos forem instalados, o percentual de produção saltará para 25%. Quando isso ocorrer, estará sendo explorada apenas 4% da capacidade do Estado.
O governo federal se comprometeu em comprar toda a energia gerada pelos ventos durante 15 anos. Estão na disputa outros Estados, como Rio Grande do Norte e Ceará, locais onde os cata-ventos já começaram a gerar.
A partir de meados de 2004, a paisagem de 13 municipios gaúchos (ver tabela) vai mudar. Os primeiros aerogeradores serão erguidos em São Francisco de Paula, Osório e Santana do Livramento.
A energia eólica não causa impacto ambiental, mas é cerca de cinco vezes mais cara que a hídrica e quase o dobro da térmica. No entanto, a tendência é tornar-se cada vez mais barata, já que a matéria prima é de graça.
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