Para manter a força na exportação de frango e continuar na posição de líder mundial na exportação deste produto, enfrentando o instável e cenário pós-crise, o Brasil precisa reduzir as tarifas internacionais, acessar outros mercados e aumentar as prospectações. As medidas foram defendidas ontem (02/12), pelo presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef), Francisco Turra, que falou no “Tá na Mesa” da Federasul sobre os Cenários da Avicultura Brasileira.
Turra defendeu que o País se prepare para a duplicação da demanda mundial de alimentos nos próximos 50 anos. As tecnologias que aumentem a produtividade devem fornecer 70% da oferta para atender a este mercado em expansão. Com um aumento de 24% no consumo até 2017, a carne de frango é a que terá o maior crescimento, tendo como principal vantagem um impacto muito menor que as outras carnes no consumo de energia e emissão de poluentes em sua produção, disse.
O Brasil faturou, no ano passado, US$ 6,948 milhões em exportações de frango. Agora, a projeção de crescimento na produção de frango até 2020 é de 45%, atingindo 16,5 milhões de toneladas. No entanto, o Brasil tem ainda de enfrentar obstáculos relativos à infraestrutura e logística, carga tributária, questões ambientais, sanitárias e fundiárias, além da carga tributária e do câmbio, entre outras questões, afirmou Turra.