A China aumentou seu rebanho suíno pela primeira vez no ano, o que deve melhorar a margem da carne suína no país e animar os fazendeiros que deixaram o mercado no passado.
Após a redução no rebanho que vinha ocorrendo em função da diminuição da margem de carne suína na China, maio foi o primeiro mês de aumento do rebanho em 2022, sinalizando reversão do comportamento do produtor.
A Ativa Investimentos apontou que o rebanho ainda é 4,7% menor do que o mesmo período do ano anterior, porém o aumento sinaliza uma perspectiva de melhora da margem de suínos por parte dos produtores chineses.
“Caso esse aumento de margem se concretize, ele também tende a beneficiar empresas brasileiras que exportam carne suína para a China, como a BRF e a JBS”, detalha a Ativa.
A exportação brasileira de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, caiu 12,7% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 79,8 mil toneladas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia. Em termos de receita, a exportação diminuiu 19,8%, para US$ 190,9 milhões.
O preço médio da tonelada da carne suína vendida ao exterior caiu 8,2%, para US$ 2392, o que corresponde a US$ 2,39 por quilo.