O dólar comercial (compra) encerrou a última terça-feira (16) em alta de 0,30%, cotado a R$ 5,42. Essa alta foi uma reação às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o pregão. O presidente demonstrou incerteza sobre os cortes de gastos e afirmou que não vê problema se o déficit não for zero, mas sim 0,1% ou até 0,2% do PIB. Essa declaração gerou expectativas no mercado, que aguarda o relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado em 22 de julho. O relatório revelará o tamanho do contingenciamento ou bloqueio de valores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já confirmou que o corte de R$ 25 bilhões em despesas para o Orçamento de 2025 está pronto.
Brasil
EUA
Nesta quarta-feira (17), o mercado financeiro observa a publicação do Livro Bege, relatório sobre as condições econômicas dos 12 distritos do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Também serão divulgados dados da produção industrial no país.
Europa
Na zona do euro, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) desacelerou para 2,5% em junho, ante 2,6% em maio, conforme informou a Eurostat. Esse resultado final de junho confirmou a leitura preliminar e alinhou-se às expectativas dos analistas consultados pela FactSet. Mensalmente, o CPI do bloco subiu 0,2% em junho, conforme previsto. O núcleo do CPI, que exclui energia e alimentos, teve avanço anual de 2,9% em junho. O núcleo do CPI repetiu a variação de maio e subiu 0,4% na comparação mensal, confirmando a estimativa inicial.
Fonte: Space Money