O mundo já vinha sofrendo desde 2020 as consequências provocadas pela pandemia e, como não bastasse, enfrenta agora o confronto iniciado em 2022 entre a Rússia e a Ucrânia.
Para o Brasil, neste contexto mundial, não foi e nem será diferente. Enfrentou falta de produtos relacionados à área de saúde e sofre até hoje dificuldades para restabelecer a produção da indústria nos mais diversos setores. Um bom exemplo é o segmento automotivo, que não finaliza veículos (o que compromete a oferta) por indisponibilidade de diversos itens, entre eles, os componentes eletrônicos originários do exterior. Até aqui?! Estamos enfrentando e conseguindo conviver e sobreviver.
Entretanto, a situação chegou a um dos setores da maior relevância nacional – o agronegócio (no qual a agropecuária está inserida). Agora, a situação muda de figura. Afinal, este segmento é responsável por produzir alimentos, minimizar a fome mundial, manter a atividade dos produtores, desde agricultura familiar até grandes agricultores e pecuaristas, além de permitir com que o País apareça entre as maiores economias em nível de oferta de produtos e de exportações mundiais.
O brasileiro cresceu ouvindo ou sabendo da expressão de Pero Vaz de Caminha: “Brasil, em se plantando tudo dá” e, com isso, criou um pensamento ilusório de que é simples a atividade agropecuária. Na verdade, a realidade é bem diferente, pois a produção é complexa, onerosa e envolve muitos segmentos, atores, tecnologias e produtos para se chegar ao fornecimento de alimentos ou de outros produtos de origens animal e vegetal aos mercados interno e externo.
Contextualizo esta questão lembrando que, apesar do Brasil ter uma dimensão continental, possuir uma das maiores reservas hídricas do planeta, ter condições climáticas favoráveis e um domínio considerável dos oceanos e zonas costeiras do globo terrestre, convive com a pobreza dos solos. Esta carência está relacionada a uma série de minerais que são utilizados para corrigir, condicionar e fertilizar as lavouras e para complementar a alimentação dos rebanhos.
Dito isso, focarei em um insumo de maior grandeza para as atividades dentro da porteira e que é fundamental no dia a dia das atividades no campo – os fertilizantes.
Cabe abrir um parêntese e chamar a atenção quanto à realidade paradoxal do Brasil. Por que digo isso?
Leia o artigo completo na edição 1320 da Revista Avicultura Industrial